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Estado cria protocolo para cumprimento da Lei do Pit Bull em SC; entenda

A Diretoria de Bem-Estar Animal de Santa Catarina criou um protocolo de atendimento para o cumprimento da Lei nº 14.204/2007, conhecida como a Lei do Pit Bull. A medida foi feira em parceria com o Ministério Público.

A lei dispõe sobre importação, comercialização, criação e porte desses cães no Estado e foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) em 2007. Porém, ela ainda não foi regulamentada.

“Será encaminhado para todos os municípios catarinenses para que ajudem a fiscalizar e cumprir a lei, seja essa regulamentada ou não. Nos colocamos à disposição para orientação em caso de dúvidas”, afirmou a diretora da Dibea Estadual, Fabrícia Rosa Costa.

O protocolo contém orientações em caráter sugestivo de fiscalização, atendimento e até mesmo modelo de notificação. Entre as premissas que estão na legislação aprovada e devem ser cumpridas pelos municípios estão:

  • É proibida a criação e comercialização da raça, bem como das raças que resultem de seu cruzamento,  em Santa Catarina;
  • É exigido a castração dos pit bulls a partir dos 6 meses;
  • É proibido que estes animais circulem na rua sem fucinheira;
  • Estes animais só podem ser conduzidos por maiores de 18 anos por meio de guias com enforcador;
  • É proibido a circulação e a permanência de cães da raça pit bull em logradouros públicos, precipuamente, locais em que haja concentração de pessoas, tais como ruas, praças, jardins e parques públicos, e nas proximidades de hospitais, ambulatórios e unidades de ensino público e particular.

“Esperamos com essa medida que os municípios providenciem uma estrutura adequada para encaminhamento dos cães que eventualmente venham a ser apreendidos, conforme previsto na referida Lei Estadual. Também se pretende com a recomendação a implementação de programa de conscientização da sociedade envolvendo o controle populacional e esterilização voluntária de cães da raça pit bull, bem como a circulação e a permanência desses cães em logradouros”, reforçou o promotor de Justiça da Capital Luiz Fernando Góes Ulysséa.

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Regulamentação da lei

Em paralelo com o encaminhamento do protocolo ocorre a elaboração de um decreto de regulamentação, que está em fase elaboração e vai definir o órgão do Estado que receberá a denúncia, averiguação, aplicação de multa e também campanhas educativas.

Ainda na Alesc tramita uma proposta de Projeto de Lei de alteração da Lei. A proposta terá alterações com o objetivo de tornar o texto mais rigoroso, como incluir outras raças de cães que se tornam perigosas quando são criadas de forma inadequada.

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