A sessão do Tribunal do Júri que julgou Gleidson Tiago da Cruz, de 41 anos, acusado de matar com golpes de faca um vendedor de paçocas começou por volta de 9h desta quarta-feira (26) no Fórum Central da Comarca de Blumenau, no Vale do Itajaí. Gleidson era acusado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima e foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado e sem direito de recorrer em liberdade.
O crime ocorreu em 3 de novembro de 2023, na frente de um supermercado no bairro Victor Konder, região central e movimentada da cidade. A investigação indicou que Giovane Ferreira da Silva de Oliveira, de 29 anos, levou 19 facadas após uma discussão com o autor do crime por vender uma paçoca à filha dele.
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A previsão é que fossem ouvidas 10 testemunhas além do réu. Durante a manhã quatro testemunhas foram ouvidas, inclusive o réu. A sessão foi interrompida para o almoço e retomada no começo da tarde. O resultado saiu por volta de 19h20.
O crime
O crime aconteceu no dia 3 de novembro de 2023, por volta das 18h, na rua Antônio da Veiga, em Blumenau, na saída de um supermercado. O réu, movido por motivo fútil, matou a vítima com múltiplos golpes de faca.
A investigação da Polícia apontou que a discussão teria iniciado quando a vítima ofereceu uma paçoca à filha do acusado. O homem teria agredido a vítima com uma haste de metal, ido até sua casa, pegado uma faca e retornado ao local, onde a atacou pelas costas. Ao tentar fugir, a vítima foi perseguida e esfaqueada até a morte, sem chance de defesa.
Na época o juiz Eduardo Passold Reis transformou a prisão em flagrante de Gleidson em prisão preventiva levando em consideração os depoimentos de três testemunhas do fato. Na audiência de custódia, o juiz afirma em sua decisão que foi “inviável dizer que o indiciado agiu em legítima defesa”.
Detalhes do julgamento
O julgamento foi presidido pelo juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Blumenau. O réu foi pronunciado pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele esteve preso preventivamente em uma unidade prisional de Blumenau desde a data do crime.
Por envolver menor de 18 anos, o processo tramita em segredo de justiça.
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