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Júri popular do caso Luna é interrompido e retomado nesta quinta-feira em Timbó

Começou as 9h desta quinta-feira (16) o julgamento da mãe e do padrasto acusados de matar a menina Luna Nathieli Bonet Gonçalves de 11 anos, em abril de 2022. O júri popular ocorre na Vara Criminal da comarca de Timbó, no Vale do Itajaí. Minutos depois do início, o julgamento foi interrompido e ficou suspenso por cerca de 20 minutos. O motivo é uma publicação nas redes sociais feita em 2022, dois dias após a morte da menina Luna, por uma das juradas. De acordo com o magistrado, a postagem poderia comprometer o julgamento. A jurada foi substituída e o julgamento retomado. O padrasto e a mãe estão sendo interrogados no dia de hoje, além de testemunhas. Esse é o primeiro julgamento do caso e não tem hora para acabar.

Os réus foram submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil, meio cruel, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio, tortura, cárcere privado, estupro de vulnerável e fraude processual. Além do interrogatório dos réus, cinco testemunhas foram arroladas e serão ouvidas. O casal está preso preventivamente desde o dia 15 de abril de 2022.

 Foto: Moisés Stuker/NDTV

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Sobre o Crime

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), no dia 13 de abril do ano passado, no interior da residência do casal, os denunciados espancaram a menina até a morte, que foi causada por politraumatismo. Após o homicídio, cometido por motivos fútil e torpe, os denunciados apagaram a memória de seus celulares e iniciaram a limpeza e reorganização da cena do crime para impedir o descobrimento da verdade.

Ainda segundo a denúncia, antes do homicídio da menina, por diversas e continuadas vezes, o casal submeteu a vítima a intensas violências físicas e psicológicas, sob o indevido pretexto de aplicar castigo pessoal e medida de caráter preventivo para que a menina se comportasse conforme seus desejos. Receosos de que os ferimentos e a violência fossem revelados, eles ainda mantinham a menor privada de liberdade.

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