A Câmara de Vereadores de Blumenau exonerou o servidor e pastor Dirlei Paiz na última terça-feira (12). Segundo o Poder Legislativo, a confirmação da demissão veio após a câmara ter tido o retorno da Procuradoria, que faz o assessoramento técnico e jurídico da Casa de Leis.
Conforme o parecer, “a situação objeto da consulta, a toda evidência, não cria nenhuma hipótese de impedimento de exoneração ou estabilidade no serviço público”. Dirlei ocupava o cargo em comissão de Coordenador Político no gabinete do presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau, Almir Vieira (PP), desde maio deste ano. Por mês, recebia um salário de R$ 5.075, segundo dados disponíveis no portal da transparência.
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O pastor foi preso no dia 17 de agosto no desdobramento da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal que tem objetivo de identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos.
Além disso, Dirlei foi candidato a vereador pelo partido Patriota nas eleições de 2020, recebendo 522 votos na época. Nas redes sociais, o pastor publicou imagens incentivando os atos do dia 8 de janeiro.
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