Após quase oito anos, um homem, na época policial militar, que matou um pintor a tiros, foi condenado a 16 anos de reclusão por homicídio pelas qualificadoras de motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O crime aconteceu em 2015 e foi julgado nesta quarta-feira (31).
O homicídio aconteceu após uma batida de carro entre o policial e o pintor, no trecho Itajaí-Brusque, pela Rodovia Antônio Heil. Com medo de que o pintor fugisse do local, o policial sacou uma arma e atirou contra o homem. No carro da vítima também estavam e esposa e o filho de apenas 2 meses.
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O crime ocorreu no dia 5 de agosto de 2015 e a vítima morreu em 20 de setembro do mesmo ano em razão dos ferimentos. A ação penal foi oferecida pela 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí.
O criminoso respondeu ao processo solto desde janeiro de 2016 e teve o direito de recorrer da sentença em liberdade. Na decisão, o Juízo pontuou que o réu já estava solto há sete anos e que não havia indícios de que provocasse risco à ordem pública.
O crime
No dia 5 de agosto de 2015, a vítima fazia o trajeto Itajaí-Brusque pela Rodovia Antônio Heil. A bordo do carro estavam também a mulher e o bebê do casal, de apenas dois meses de idade à época. Em determinado momento, o pintor bateu contra o carro do policial.
Depois da colisão, o pintor manobrou o veículo para parar no acostamento. Com a batida, o condenado chamou outro homem, que informou que havia chamado a Polícia Militar. Sem habilitação para dirigir, a vítima resolveu deixar o local do acidente, momento em que o policial sacou a arma e efetuou disparos com receio de ele fugisse.
A mulher e o bebê não foram atingidos. A vítima foi socorrida e encaminhado ao hospital. Ele morreu 40 dias após a ocorrência, em consequência dos ferimentos na cabeça causados pelo tiro.
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