Um homem de 30 anos foi condenado a 170 anos e oito meses de prisão, acusado de estuprar a enteada de 13 anos de idade, em um município do Alto Vale do Itajaí. A decisão judicial, definida nesta quinta-feira (1º), atendeu à denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O homem, que controlava o celular da enteada, adicionou à agenda do telefone dela o contato de um desconhecido. A menina, sem saber o que o padrasto havia feito, enviou uma mensagem para saber quem era aquele contato e recebeu a resposta de um homem. Com isso, ela passou a se comunicar com ele e os dois iniciaram um “namoro” virtual.
Tempos depois, o contato, que era o próprio padrasto, começou a pedir à vítima o envio de fotos e vídeos dela praticando atos sexuais com uma terceira pessoa, sob ameaça de que, caso não o fizesse, divulgaria à sua mãe suas fotos íntimas e mataria sua família.
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Com medo, ela solicitou ajuda ao padrasto, já que tinha com ele uma relação de confiança. Em vez de ajudar, ele sugeriu praticar os atos sexuais com ela para enviar os vídeos e o homem deixar de importuná-la. Foi assim que os abusos aconteceram entre novembro e dezembro de 2022 e só terminaram quando a mãe da menina descobriu, após desconfiar que havia algo errado.
Ao ser desmascarado, o criminoso agrediu a então companheira, mãe da menina. A mulher chamou a Polícia Militar e o homem foi preso em flagrante. O criminoso já está preso e vai cumprir a pena em regime inicial fechado. Ele terá que pagar R$ 100 mil à menina e R$ 5 mil à sua mãe por reparação de danos.
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