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TSE dá início à produção de novas urnas eletrônicas

Nesta quinta-feira (4), em Ilhéus (BA), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início a produção das novas urnas eletrônicas, modelo UE 2022. O lote inicial será de 300 unidades, que serão fabricadas durante o mês de maio.

A previsão é de que sejam produzidos 219.998 equipamentos até fevereiro do ano que vem, para serem utilizados nas Eleições 2024. Esta será a segunda maior produção da história, ficando atrás apenas das 225 mil urnas UE 2020, fabricadas para as Eleições 2022.

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A urna eletrônica tem uma vida útil de dez anos. Logo, o próximo pleito contará não só com as novas urnas, mas também com as de modelos 2020, 2015, 2013 e, eventualmente, 2011. 

Os equipamentos de 2009 e de 2010 provavelmente serão descartados. As duas últimas grandes produções (UE 2020 e UE 2022) visam, além de modernizar o sistema, substituir os aparelhos que não serão mais utilizados.

De acordo com ele, há uma equipe da Cotel presente na fábrica em Ilhéus para fiscalizar o processo produtivo. “Todos os lotes de urna eletrônica, que contêm até 50 unidades cada, passam por uma auditoria de qualidade pelo TSE. Nós aprovamos uma amostra desse lote e também fazemos uma auditoria de segurança na fábrica”, acrescenta o coordenador.

As 300 urnas a serem produzidas inicialmente serão entregues ao próprio TSE e a alguns Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Testes

Depois de realizados vários testes de qualidade nos protótipos, as urnas são submetidas a testes de resistência (tempo funcionando, temperatura etc.) realizados pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, para avaliar se a urna está corretamente projetada e adequada. Também são feitos simulados, tanto com as novas quanto com as urnas mais antigas, para testar o ecossistema da urna.

Os equipamentos UE 2022 também serão submetidos ao Teste Público de Segurança (TPS), instituído pelo TSE. Qualquer brasileiro poderá testar a segurança e as funcionalidades da urna e, se achar necessário, apresentar propostas à Justiça Eleitoral. “Se encontrarem alguma vulnerabilidade, eles apresentam as sugestões para correção”, informa Rafael Azevedo.

Evolução

O coordenador de Tecnologia Eleitoral ainda afirma que esse novo projeto é quase idêntico ao da UE 2020. “Vai haver aperfeiçoamento no que a gente percebeu de problema em 2020. Mas, como a de 2020 foi o grande salto, foi muito exitosa, foi muito boa, não tem muito o que mudar, não tem por que mudar”, esclarece.

Ele ainda destaca que a produção de urnas é um processo muito delicado, mesmo com o modelo atual sendo similar ao último produzido. “A gente tenta fazer a parte preventiva com muito afinco para não dar problemas depois”, conclui.

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