Com a notícia de que a SHEIN tem planos de realizar investimentos no Brasil, Santa Catarina entrou oficialmente na disputa para receber os investimentos e novos negócios da empresa chinesa. Há pelo menos 20 dias, o Governo do Estado vem conversando com a companhia, em que no final da tarde da última sexta-feira (28), recebeu duas executivas da SHEIN no Centro Administrativo.
Segundo o governador Jorginho Mello (PL), a atração de investimentos é uma das prioridades do Governo. “Quando se fala em Santa Catarina, fica nítido que os investidores possuem uma percepção diferenciada, mas quando eles vêm aqui, isso passa a ser uma certeza. Conseguimos reunir um mix de logística, infraestrutura, profissionalismo e qualidade de vida”, afirma.
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Considerada um dos maiores portais de compras internacionais da indústria da moda, a gigante chinesa pretende se tornar uma grande produtora local e, a partir da produção no Brasil, expandir suas vendas na América Latina e América do Norte – os planos foram anunciados na semana passada pela própria companhia, o que desencadeou a corrida dos Estados pela atração destes investimentos.
Até o final de 2026, a SHEIN pretende que 85% das vendas do grupo em todo o Continente Americano ocorram a partir da produção brasileira. Para alcançar o objetivo, a empresa anunciou um investimento de R$750 milhões no país, o que deve gerar cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos em 3 anos.

“A SHEIN pretende contratar cerca de 2 mil empresas dos setores têxtil e calçadista do país, o que coloca Santa Catarina como uma das principais opções: temos mais de 27 mil empresas do segmento ativas no Estado, conforme dados da Junta Comercial de SC (Jucesc). Vamos unir esforços para atrair boa parte destes investimentos para cá”, afirma o secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy.
A SHEIN já começou a contratar no país, com mais de 100 vagas anunciadas num site de relacionamentos de negócios. Segundo o secretário-adjunto da Fazenda, Augusto Piazza, “não se trata de gerar concorrência desleal ou prejudicar a indústria local. Pelo contrário: o projeto incentiva a produção catarinense, gera empregos, renda e trará desenvolvimento econômico e tecnológico para Santa Catarina.”
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