Encontrado na tarde desta segunda-feira (8) em São Paulo, o caso do menino Nicolas Areias Gaspar, de 2 anos, ainda está repleto de mistérios e algumas perguntas só serão respondidas ao longo da investigação. O menino estava desaparecido desde o dia 30 de abril, quando foi visto pela última vez em São José, na Grande Florianópolis.
Desde o comunicado do desaparecimento da criança, na sexta-feira (5), quando a avó procurou a delegacia para registrar o sumiço do neto, a equipe do Programa SOS Desaparecidos, da Policia Militar de Santa Catarina (PMSC), incluiu o nome no menino na lista de desaparecidos e iniciou medidas para localizar a criança.
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O comandante-geral da PMSC, Aurélio José Pelozato da Rosa, deu mais detalhes de como a criança foi localizada. “Contatamos a Polícia Militar de São Paulo para que fizesse a abordagem de um veículo suspeito, rastreado. A criança foi encontrada nesse veículo”, disse.
Volta para casa
A criança deve estar de volta com a família nesta terça-feira (9). Isso porque o Governo do Estado mobilizou a Polícia Militar e a Polícia Civil para fazerem os trâmites necessários para que Nicolas retorne ao Estado. Os policiais embarcam para São Paulo nesta madrugada, com helicóptero do Estado, para buscar a criança. No momento, o menino está com o Conselho Tutelar em São Paulo.
O tio do menino, o humorista Juliano Gaspar, que se envolveu em polêmicas nos últimos meses após ser acusado pela ex-esposa, a também humorista Lea Maria, de agressão, usou as redes sociais para confirmar a informação. “Ele estava em São Paulo, é o que podemos dizer no momento, mas está bem, são e salvo. Daremos mais detalhes e informações em breve assim que estivermos com ele”, disse.
Desaparecimento
Até o momento ninguém foi preso e as investigações da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI), de São José, continuam para entender o que aconteceu com Nicolas e responder a grande dúvida de todos: como o menino foi parar em São Paulo.
O inquérito policial foi instaurado na última sexta-feira (5), quando a avó da criança foi à delegacia registrar o desaparecimento do menino.
No sábado (6), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca em lugares onde a família achou que o menino poderia estar, mas não obtiveram sucesso. Nesta segunda-feira, a delegada responsável pelo caso, Sandra Mara, pediu a quebra de sigilo telefônico da mãe e dos dados de aplicativo de transporte usado por ela.
Vale destacar que a mãe do menino, com quem ele foi visto pela última vez, estava internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O motivo da internação também não foi divulgado até o momento.
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