Vivi uma semana extremamente positiva no campo profissional.
De reconhecimento.
De valorização.
De satisfação.
Algo parecido com seu time atingir a ponta da tabela, a liderança isolada de uma competição.
Uma sensação de dever cumprido.

Na última quinta-feira (18), recebi da Câmara de Vereadores a “Comenda Municipal do Mérito da Comunicação Nilson Fabeni”.
O autor foi Jovino Cardoso.

Relutei no primeiro momento.
Pois desde a iniciação no rádio, jamais trabalhei para ganhar prêmios, homenagens, manchetes ou likes.
Até porque sou um péssimo marqueteiro.
E polemizar não é um dos meus objetivos.

Sempre atuei com discrição.
Sem alarde.
Embora não negue, tenha buscado desde então, sem pisar em ninguém, ser o melhor na minha área de atuação.
Na minha cidade.
Com gente que convivo nas entrevistas, nas ruas, nos mercados, nas padarias, nos botecos…

Tenho vários defeitos e vícios de linguagem.
Que só vão ser corrigidos com mais trabalho e estudo.
Até porque não é o aspecto técnico que pesa nas avaliações.
É o conjunto da obra.

Que certamente não vai agradar a todos.
Afinal ainda temos fã clube de bajuladores e passadores de pano.

Cada um, a propósito, segue a linha e a ideologia jornalísticas que bem entender.
Certo ou não, ninguém sabe o dia de amanhã.

No entanto, até quando for possível, vou seguir contestando, provocando, interrogando.
Sem deixar de aplaudir uma ideia ou um projeto sério e transparente.

Não posso deixar de agradecer quem me homenageou de uma forma ou de outra.
Na quarta-feira (17), fui convidado pelo Miguel Bruch, estudante do 5º semestre de jornalismo da Furb (também meu colega de trabalho na NDTV), para contar um pouco do meu envolvimento com a comunicação.

A conversa no podcast “Papo de Segunda” foi bem bacana porque também avançou para
temas pessoais (infância, namoradas, esposa, filhos, patota, música…).

Dentro dessa linha digital, troquei altas ideias com o André Luis Dezidério no seu “DeziPodcast”.
Ele foi o cara que implantou esse estilo por aqui.
Também falamos de tudo um pouco.

O mesmo vale para o Blumencast.
Mais de três horas de resenha que voaram.
André Cantoni e Joice Morastoni me proporcionaram um grande momento.
Abri o coração e o verbo em vários temas espinhosos ligados aos bastidores do futebol.

O agradecimento se estende ao Allan Santiago no seu Valor Entrevista.
Gravamos na sua casa, em Gaspar, um programa leve e descontraído.

E o que dizer de dois tributos que recebi de duas modalidades.
Como o basquete feminino, na pessoa do Luciano Carlos (pai de atleta e competente assessor de Comunicação voluntário), que me presenteou com uma camisa do time que nos representa na Liga Nacional.

E o judô.
Que em nome do Ademir Schultz Junior, me concedeu o troféu “Destaque do Ano” de 2021.

Do Planet Ball, já perdi a conta de quantas vezes fui agraciado após as finais dos torneios de futebol society.

Marilene Guenther e Ricardo Leonetti se tornaram amigos – uma relação que começou profissionalmente em 1996 quando o goleiro chegou na cidade para defender o BEC.
Não há condecoração que pague esse sentimento recíproco de admiração e respeito.

Não acredito ser digno de tanto carinho.
Até porque é minha obrigação divulgar o esporte.
Sempre entendo que poderia ter feito mais.
Mesmo assim, tenho a consciência tranquila, porque sempre empreguei paixão e comprometimento em cada entrevista, apresentação ou texto que realizei.

Vou continuar errando e acertando.
Sempre pela ação.
Jamais pela omissão.

Emerson Luis é jornalista. Completou sua graduação em 2009 no Ibes/Sociesc. Trabalha com comunicação desde 1990 quando começou na função de setorista na Rádio Unisul – atual CBN. Atualmente é comentarista do Programa Alexandre José, na Rádio Clube FM 89.1, nas segundas, quartas e quintas-feiras, às 7h40. Também atua como apresentador, repórter e produtor no quadro de esportes do Balanço Geral da NDTV RecordTV Blumenau. Além de boleiro na Patota 5ª Tentativa.
