Um acontecimento incomum aconteceu no zoológico de Pomerode: uma zebra nasceu de forma natural. A bióloga Priscila Weber Maciel explica que o fato é considerado incomum porque existem poucos casais de zebras formados em idade reprodutiva no Brasil. O filhote nasceu no dia 19 de janeiro e, desde lá, ela e mãe estão sendo monitoradas pela equipe do bioparque 24 horas.
Mas, para que esse nascimento fosse possível de forma natural e de acordo com os instintos dos animais, a equipe do zoológico deu uma forcinha. O primeiro passo foi a aproximação do casal em seu habitat e o monitoramento constante para garantir o bem-estar de ambos juntos.
Depois, durante a gestação, que durou 12 meses, a mamãe foi foi acompanhada para verificação de aumento corporal e maior consumo de alimento. “Sendo assim adotada uma oferta de dieta adequada às suas necessidades, ajustes do ambiente, entre outros cuidados”, destacou a bióloga.
A filhote possui boa saúde, se alimenta bem com leite materno, e há algumas semanas ela já vem comendo capim, alfafa e ração, e tem se desenvolvido de forma natural, com o auxílio da mãe. “As duas foram mantidas em uma área anexa ao ambiente das zebras, para permitir o seu desenvolvimento e cuidados maternos sem a interferência das outras zebras. Agora, neste momento que ela está um pouco mais desenvolvida, foi possível fazer a junção com os outros animais”, destaca.
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O Zoo Pomerode abriga quatro zebras, incluindo a mãe e a filhote. A aproximação de ambas com os outros dois representantes da espécie foi feita de forma gradativa e com monitoramento constante para assegurar a compatibilidade entre eles.
Nascimento de ave em perigo de extinção
O cuidado com as espécies adotado pelo bioparque Zoo Pomerode contribuiu para o registro de um novo nascimento no primeiro trimestre do ano: um filhote de jacutinga, ave que habita a Mata Atlântica, considerada uma semeadora de florestas já que é dispersora de sementes. A avezinha nasceu em 5 de março, tem se alimentado bem com sementes, frutas e ração, e se desenvolvido de forma natural com os cuidados da mãe.
Vítima de desmatamento, degradação de habitat e caça ilegal, a jacutinga está classificada como “Em Perigo” pela Lista de Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção e pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).

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