A colheita do pinhão em Santa Catarina foi aberta no sábado (1º) com perspectiva inicial de produção de 4 mil toneladas, 50% a menos do que em 2022, quando foi colhido 8 mil toneladas da semente no Estado. A estimativa é da Gerência Regional da Epagri em Lages, embasada em levantamento feito com os produtores.
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O gerente regional da Epagri em Lages, José Márcio Lehmann, diz que a queda na produção está relacionada a períodos de estiagens. “Essa é uma cultura importante para a região serrana, mas essa safra está preocupando”, lamenta.
O município de Painel, que é o maior produtor de pinhão do Estado, deve colher neste ano 1,8 mil toneladas da semente, contra 2,4 mil em 2022. O extensionista da Epagri em Painel, César Arruda, explica que, apesar das intercorrências climáticas, o município tem um microclima específico, que favorece a produção das araucárias e impede perdas maiores.
Contudo, nos outros municípios da Serra Catarinense, existem localidades que esperam colher neste ano até 70% menos do que em 2022 “Nas visitas aos produtores, temos notado uma diminuição no número de pinhas por árvore”, diz Arruda.
A colheita do pinhão no Estado segue pelos próximos três ou quatro meses, período em que a estimativa inicial pode ser revista.
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