Oportunizar a inclusão socioambiental dos alunos da Escola de Atendimento Municipal à Educação Especial (EAMEE) de Luiz Alves. Esse é o objetivo do “Projeto Estopa”, que está capacitando 11 alunos na confecção de estopas com o reaproveitamento dos restos de resíduos das indústrias têxteis da cidade.
As empresas descartam mensalmente toneladas de sobra de tecidos, fios, varreduras, desperdícios, refugos e etc. Com isso, as professoras viram a oportunidade de não apenas incluir o jovem ao trabalho, mas também ensiná-lo a reciclar.
Conforme explica a coordenadora da Educação Especial de Luiz Alves, Fabiana Rosa da Silva Tolardo, a ação nasceu de uma necessidade que os próprios alunos comentavam em sala de aula, que era a vontade de poder trabalhar.
“Oportunizar aos alunos mais uma proposta inclusiva é quebrar barreiras da incapacidade e enfatizar as habilidades, que muitas vezes ficam ocultas devido a preconceitos e julgamentos. Esperamos que este projeto traga resultados incríveis e já estamos com ideias para outros neste mesmo segmento”, explica.
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As aulas acontecem no Casarão Dudalina nas segundas-feiras a tarde e quintas-feiras pela manhã, e após as primeiras semanas de capacitação, os alunos do projeto poderão começar a receber suas encomendas de estopas, colocando em prática tudo que aprenderam.
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