A Polícia Federal faz nesta quarta-feira (12), a operação “Match Point”, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
Na ação, 250 policiais federais cumprem 49 mandados de busca e apreensão e 33 mandados de prisão preventiva, em cidades de dez estados brasileiros, incluindo Santa Catarina. Além disso. Também foi realizado o bloqueio de contas bancárias de 43 pessoas físicas, sequestro de 57 bens imóveis e de diversos veículos e embarcações. Os bens sequestrados pela PF podem superar a cifra de R$ 150 milhões.
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Mandados de busca e apreensão:
- Santa Catarina – 10 em Florianópolis
- São Paulo – 4 em Campinas, 3 em Limeira, 2 em São Paulo, 1 em Hortolândia, 1 em Piracicaba, 1 em Sumaré, 1 em São Pedro
- Rio de Janeiro – 8 no Rio de Janeiro e 4 em Niterói
- Minas Gerais – 3 em Belo Horizonte, 2 em Montes Claros e 1 em Contagem
- Bahia – 3 em Porto Seguro
- Paraíba – 1 em Cabedelo
- Rio Grande do Norte – 1 em Tibau do Sul e 1 em Parnamirim
- Pernambuco – 1 em Recife
- Goiás – 1 em Goiânia
Mandados de prisão preventiva
- Santa Catarina – 7
- São Paulo – 11
- Rio de Janeiro – 6
- Minas Gerais – 5
- Bahia – 3
- Ceará – 1
Sequestro de imóveis
- Santa Catarina – 17
- São Paulo – 26
- Bahia – 11
- Rio de Janeiro – 3

O esquema
A organização criminosa se subdividia em duas grandes células, com ramificações em várias cidades do país, em especial nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. Durante investigações, a Polícia Federal, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar de Santa Catarina, efetuou sete prisões em flagrante, apreendendo cerca de 65 quilos de cocaína e 225 quilos de skunk.
Dentre os líderes da organização criminosa há um cidadão islandês residente no Brasil, já anteriormente investigado pela Polícia Federal e pela polícia da Islândia. Para a realização da operação Match Point a Polícia Federal efetuou cooperação internacional com a Itália, por meio da Interpol, e com a Islândia, em coordenação com os escritórios de ligação junto à Europol. Houve, ainda, autorização judicial para o acompanhamento da deflagração da operação por representantes da polícia da Islândia.
Entre os crimes apurados até o momento estão a lavagem e ocultação de bens, organização criminosa e tráfico internacional de drogas com associação ao tráfico. As penas cumuladas desses crimes podem chegar a mais de 40 anos de prisão.
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