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Operação Bolsa Limpa: Grupo criminoso é investigado por se apropriar de bolsas de pesquisa oferecidas a estudantes carentes em Chapecó

Nesta terça-feira (11), a Polícia Civil deflagrou a operação “Bolsa Limpa” contra um grupo criminoso, que estaria se apropriando de valores de bolsas de pesquisas que seriam direcionados a estudantes carentes em Chapecó. A estimativa é que, somente nos três últimos anos, o desvio seja próximo de R$ 100 mil.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, sendo um deles em uma instituição de ensino e os outros nas casas dos suspeitos, que são todos funcionários de uma instituição de ensino de Chapecó.

Durante as buscas foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e grande quantidade de dinheiro em espécie na residência do proprietário da universidade. Eles podem responder pelos crimes de peculato, falsidade ideológica, apropriação indébita e associação criminosa (artigos 312, 299, 168 e 288 do Código Penal).  

Entenda o caso

As investigações tiveram início quando estudantes que teriam sidos contemplados com bolsas de pesquisa perceberam que elas eram de valor superior ao da mensalidade. Em alguns casos, o valor chegava a ser até 150% mais caro.

Quando os estudantes questionaram a direção da universidade, foram orientados que apenas a assinar os recibos, mesmo com valores maiores aos da mensalidade, o que seria “considerado como bolsa integral”. Conforme explica a Polícia Civil, como faltou resposta da instituição, os alunos acabaram fazendo dessa forma que foram orientados.

Foto: Divulgação/Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ainda há relatos de estudantes que teriam realizado pagamentos das primeiras mensalidades, quando ingressaram na universidade, sendo posteriormente contemplados com bolsas retroativas (desde o ingresso) e que não tiveram valores devolvidos.

Houve também relatos de que funcionários teriam feito contato com estudantes para obterem senhas e login para fins de assinarem os recibos das bolsas de pesquisa. 

As investigações prosseguem e o delegado Eder Matte, que investiga o caso, adverte que se tiver algum estudante com situação similar à relatada, que procure a DIC Chapecó a fim de realizar a denuncia.

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