Na tarde desta terça-feira (7) o prefeito de Gaspar, Kleber Wan-Dall (MDB) encaminhou para a Câmara de Vereadores um projeto de lei proibindo a linguagem neutra nos órgãos públicos da prefeitura de Gaspar.
Em suas redes sociais o prefeito divulgou um vídeo enfatizando que o município é contra a linguagem neutra. O texto da publicação diz: A “linguagem neutra” não é oficialmente reconhecida na gramática da língua portuguesa. Enquanto depender de mim, não utilizaremos essa linguagem em nossas escolas ou na administração. Em Gaspar não teremos “todes”.
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Durante o vídeo, o prefeito ainda reforça: “O Governo Federal começou a adotar a tal da linguagem neutra aqui no Brasil depois que o PT ganhou as eleições. (…) A gramática não tem esquerda, não tem direita.”
Kleber Wan-Dall é o segundo prefeito a adotar medidas sobre a linguagem neutra somente nesta semana. Nesta segunda-feira (6) a prefeitura de Apiúna determinou via Decreto Municipal a proibição da “linguagem neutra”. A ordem foi publicada no Diário Oficial e atinge toda a Administração Pública Municipal, direta ou indireta.
O documento assinado pelo prefeito Marcelo Doutel da Silva (PL) cita: “Fica vedada (…) a utilização, em material didático nas instituições de ensino, editais de concursos públicos e demais documentos e pronunciamentos oficiais, de novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa, inclusive da denominada “linguagem neutra”, que estejam em contrariedade às regras gramaticais consolidadas e nacionalmente ensinadas.”
Decisão segue a mesma linha de outras cidades do Vale
Em fevereiro deste ano o prefeito de Indaial André Moser também proibiu o uso de linguagem neutra. Em Blumenau a Câmara de Vereadores provou em agosto de 2022 um projeto de lei que proíbe o uso de linguagem de gênero neutro nas escolas da cidade.
Linguagem neutra
É a substituição dos artigos feminino e masculino por um “x”, “e” ou até pelo “@” em alguns casos. Assim, “amigo” ou “amiga” virariam “amigue” ou “amigx”. As palavras “todos” ou “todas” seriam trocadas, da mesma forma, por “todes”, “todxs” ou “tod@s”. A mudança, como é popular principalmente na internet, ainda não tem um modelo definido.
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