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Operação da Polícia Civil identifica família que comandava o jogo do bicho em Blumenau

A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (3) a Operação “Quebrando a Banca”, que investiga a exploração do jogo do bicho em Blumenau e em outras cidades de Santa Catarina e também do Paraná. De acordo com o delegado Ronnie Esteves, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão contra 14 pessoas suspeitas de integrarem o esquema criminoso. Entre os investigados estão um vereador de Santa Cecília e um policial militar da reserva de Santa Catarina.

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Conforme o delegado, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Blumenau, Caçador, Santa Cecília, Gaspar, Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis. Também foram cumpridos mandados nas cidades de Quinta do Sol e Cianorte, no Paraná, contra duas pessoas suspeitas de participarem do esquema criminosos.

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Prisão e apreensões

Conforme o delegado, um homem – que é apontado como o principal operador da banca do bicho investigada – foi preso em flagrante em Blumenau pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa e também pela contravenção penal do jogo do bicho.

Além da comprovação da exploração do jogo do bicho (contratos de aluguel dos pontos de exploração do jogo, extratos de jogo, anotações do jogo e documentos diversos), ele também mantinha um cofre em casa com R$ 32.060 reais em espécie, 2.500 dólares e cheques que totalizam R$ 338 mil reais.

A Polícia Civil também apreendeu outros R$ 16 mil, que estavam na casa de dois dos investigados. Além disso, foram apreendidas máquinas do jogo do bicho em Santa Cecília e Caçador, bem como documentos relacionados ao jogo do bicho. Outros documentos foram apreendidos em Balneário Camboriú e Itapema.

Foto: Divulgação / Polícia Civil

Investigações

As investigações foram iniciadas pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Blumenau há aproximadamente dois anos. Ao longo do tempo, os policiais identificaram uma família que exercia, há mais de uma década, a exploração ilegal do jogo do bicho em Blumenau.

Os investigadores descobriram ainda que esse grupo criminoso mantinha uma vida de luxo, e que “lavava” o dinheiro do jogo do bicho comprando carros, casas, apartamentos, lanchas, jet ski e chácaras, entre outros.

Conforme o delegado, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 15 milhões em menos de dois anos. A maior parte desse valor foi depositada pelos próprios investigados em quantias menores de dinheiro, para tentar esconder a origem criminosa dos recursos, bem como fugir à fiscalização dos órgãos de controle.

Dois dos investigados, inclusive, apesar da movimentação milionária em suas contas bancárias, receberam auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19. Além disso,

Diante dos fatos, foi solicitada a pela prisão preventiva, busca e apreensão, bem como pelo sequestro e bloqueio de bens, direitos ou valores da maioria dos investigados. O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se manifestou favoráveis a todos os pedidos da Polícia Civil, mas a Justiça negou os pedidos de prisão preventiva e de sequestro e bloqueio de bens, direitos ou valores.

Cumpridas as ordens judiciais, as investigações prosseguem, uma vez que o jogo do bicho não se intimidará com a ação do Estado.

Na data de hoje, a Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal de Blumenau, com apoio da DEIC, DIC de Balneário Camboriú, DIC de Caçador, DTCA-Blumenau, DECOR-Blumenau, DPCAMI-Blumenau e das delegacias de Blumenau (1ª e 2ª), Timbó, Ascurra, Pomerode, Gaspar e Santa Cecília, bem como da 21ª Subdivisão Policial de Cianorte e da Delegacia de Engenheiro Beltrão, estas no Paraná, deflagrou operação “QUEBRANDO A BANCA” para cumprir 21 mandados de busca e apreensão contra 14 pessoas suspeitas de explorar ilegalmente o jogo do bicho.

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