InícioEmerson LuisEsporte: Protagonismo nacional. Por Emerson Luis

Esporte: Protagonismo nacional. Por Emerson Luis

Depois da Apan e Bluvolei nas Superligas A e B, respectivamente, a semana foi de estreia dos times de basquete em competições nacionais.

Ainda faltam futsal masculino (esse mês).

Handebol feminino e masculino (segundo semestre).

Apab foi superada pelo maior rival no estado. Foto: Victor Guião/Virtus Produtora

Na última quarta-feira (8), a Apab começou sua participação na Divisão de Acesso do Campeonato Brasileiro (NBB).

Com derrota.

Para Brusque: 59 x 71.

No próximo domingo (12), 16h, no Galegão, busca a recuperação contra o Araraquara SP.

O ingresso custa R$ 20.

Meia-entrada R$ 10.

André Germano orienta o grupo na Arena. Foto: Victor Guião/Virtus Produtora

Já na quinta-feira (9), o BFB encarou Santo André SP, no mesmo ginásio Sebastião Cruz.

E também começou com revés: 45 x 62.

Diante de 307 torcedores.

A média do basquete feminino na 1ª fase.

Com o agravante da chuva.

E falta de lugar para estacionar.

Estreia foi com derrota para o Santo André SP. Foto: Vitor Bett/BFB

Se já é difícil encontrar vaga na Alberto Stein e redondezas em um dia normal, imagina com dois eventos simultâneos na Vila Germânica: Festival da Cerveja e Abertura da Páscoa.

Muita gente que não quer ou não tem condições de pagar um estacionamento privado acaba desistindo.

Tamanho o malabarismo para encontrar um lugar próximo.

O Galegão é um caso à parte.

Além de ser um ginásio que não tem uma quadra oficial, não possui um espaço para estacionamento.

Até o ano passado era possível deixar o veículo bem ao lado da Pró-Família.

Onde será construído o Centro de Convenções.

Bruna Rodrigues orientando o time no Galegão. Foto: Vitor Bett/BFB

Agora as meninas farão dois jogos seguidos em São Paulo.

Dia 19, em Araraquara.

Dia 21, em Catanduva.

Por coincidência os dois próximos concorrentes se enfrentaram.

E o Sesi/Araraquara de João Almeida Camargo, construiu um placar elástico: 104 x 68.

Araraquara venceu Catanduva na estreia. Foto: Ellen Costa/SESI Araraquara

A batalha do basquete é árdua.

Sobretudo do masculino.

Agora sem a parceria do Flamengo.

Que durou duas temporadas.

Flamengo/Blumenau em jogo no Galegão. Foto: Reprodução/Internet

Gerou o vice-campeonato de 2021 com a derrota para o União Corinthians, de Santa Cruz do Sul RS.

E o 3º lugar em 2022, atrás de São José dos Campos SP (campeão) e Liga Sorocabana SP (vice).

Equipe comemora ida para as semifinais. Foto: CBB

Parceria que terminou em comum acordo.

Que serviu de aprendizado.

Afinal, vestir uma camisa tão pesada não deixa de ser uma rica experiência.

Contudo, voltar a usar a marca Blumenau como nome principal, é essencial para a consolidação do projeto.

Além de não dividir interesses e paixões.

Apresentação do projeto na prefeitura em 2021. Foto: APAB

Difícil fazer um vascaíno, botafoguense ou tricolor investir/torcer para o Flamengo/Blumenau.

Acredito até ter existido um certo desconforto dos dois principais patrocinadores.

Quem injeta dinheiro no clube é a prefeitura de Blumenau.

Não a prefeitura do Rio de Janeiro.

Quem também aplica sua verba em um dos seus representantes é a Federação Catarinense de Basquete.

Não a Federação do Rio de Janeiro.

Treinos da APAB acontecem no SESC. Foto: Sidnei Batista

Em qualquer proposta é preciso ter identificação.

Nisso o basquete masculino sempre teve com o Ipiranga.

Hoje em dia os treinos do adulto acontecem no Sesc na Vila Nova e no próprio Galegão.

No entanto, as atividades das categorias de base seguem no tradicional clube da rua São Paulo.

Com isso, a principal essência, a formação, permanece radicada.

Tanto é que Vinícius Gobbor, Lucas Lima e Andrezão, crias do Ipiranga, seguem na ativa.

Bem como outros moleques lapidados na Itoupava Seca que estão no mesmo caminho.

Vinicius Gobbor é um dos remanescentes. Foto: Sidnei Batista

O basquete feminino, então, é um lapidador nato.

Das 13 atletas do grupo principal, seis passaram pela escolinha.

Um grande exemplo é a Helena.

18 anos.

Começou a jogar basquete no Vasto Verde com 6.

Armadora Helena. Foto: Vitor Bett/BFB

A irmã da Helena, a Giulia, outra revelada no ginásio Nelson Busarello, está de volta ao time, depois de defender São José dos Pinhais PR.

É um trabalho de continuidade moldado com muito esmero pela Associação de Pais.

Giulia está de volta. Foto: Vitor Bett/BFB

Pois equipes como o Sampaio Corrêa, atual campeã da Liga, montam estrutura apenas para seis meses.

Depois tudo é desfeito e refeito.

Não existe iniciação.

Muito menos DNA.

Treino das meninas no Vasto Verde. Foto: Vitor Bett/BFB

O que é feito no basquete blumenauense (como também em várias modalidades coletivas) vale tanto como ou até mais do que um título.

Uma filosofia natural.

Paradigma nacional.

Emerson Luis é jornalista. Se formou no IBES/Sociesc em 2009. Trabalha com comunicação esportiva desde 1990 quando começou sua carreira no rádio de Blumenau. Atualmente é comentarista esportivo do Programa Alexandre José na Rádio Clube FM 89.1. Repórter e apresentador de esportes do programa Balanço Geral da NDTV/Record TV. E boleiro da Patota 5ª Tentativa.

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