A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) anunciou ações para prevenir a raiva na cidade de Orleans, que registrou nesta semana um caso de infecção pelo vírus em um gato. O município do Sul de Santa Catarina passa por um bloqueio vacinal desde terça-feira (7).
É o primeiro caso de raiva em animal em sete anos no Estado. Conforme a pasta, os últimos casos de raiva em cães e gatos detectados no Estado foram registrados em 2006, nos municípios de Xanxerê (um cão e um gato) e Itajaí (um cão), e 2016, em Jaborá (um cão).
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“O bloqueio vacinal é uma atividade prevista pelo Ministério da Saúde diante da identificação de um caso de raiva animal em animais domésticos. Nessa atividade, ocorre a busca ativa de animais doentes e mortos na região e a vacinação de cães e gatos em um raio de 300 metros a partir do caso identificado”, detalha a Dive.
O felino que foi infectado pela raiva em Orleans apresentou um comportamento anormal, atacando sua tutora e morrendo alguns dias depois, de acordo com a Dive. Foi realizada a coleta de amostra e encaminhada para análise laboratorial.
A doença
A raiva é uma doença transmissível que atinge mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem, quando a saliva do animal infectado entra em contato com a pele ou mucosa por meio de mordida, arranhão ou lambedura do animal.
O vírus ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. A raiva não tem cura estabelecida (há apenas três casos de cura conhecidos no mundo, um deles no Brasil) e a única forma de prevenção é por meio da vacina.
Em Santa Catarina, a Dive confirmou em maio de 2019, um óbito de uma paciente de 58 anos, residente no município de Gravatal, por conta da doença. Ela foi mordida por um gato infectado.
Via ND+, parceiro do Portal Alexandre José.
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