Os produtores de alho de Santa Catarina estão sendo afetados pela entrada de alho argentino no mercado brasileiro que, segundo eles, ocorre muitas vezes sem o pagamento das devidas taxas e fora dos padrões de comercialização exigidos pelo Ministério da Agricultura. Além disso, a falta de fiscalização nas fronteiras faz com que o produto entre sem atestado de qualidade e, consequentemente, mais barato.
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A Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM) e o Colegiado de Agricultura e Pesca de Santa Catarina (COSAPESC) entregaram ao secretário de Governança Fundiária, Desenvolvimento Territorial e Socioambiental, Moisés Savian, um documento com algumas reivindicações, a fim de auxiliar os produtores catarinenses.
No documento eles pedem a suspensão das importações de alho durante o período principal de comercialização, a estruturação de um sistema de fiscalização, além da instituição de crédito emergencial e a obrigatoriedade de um selo que identifique o alho nacional, sem custo para o produtor. Segundo a Secretaria do Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, a Epagri, o Estado se mantém como o terceiro maior produtor de alho do país.
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