Os quatro homens presos suspeitos de agredir um artista de rua e chamá-lo de “preto e macaco” em Balneário Camboriú foram soltos nessa segunda-feira (31). Conforme a Polícia Civil, apenas um deles responderá por um injúria racial. Preso em flagrante, ele teve a liberdade provisória concedida após audiência de custódia.
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Os outros três envolvidos no caso tinham sido detidos por lesão corporal. Um deles, militar aposentado, também foi autuado por resistência à prisão. Eles foram levados à delegacia e foram liberados após serem ouvidos. Todos responderão a um termo circunstanciado por lesão corporal.
O crime ocorreu na Avenida Brasil, próximo ao nº 1500. Na ocasião, um músico, bastante popular na cidade, estava tocando e um grupo de pessoas teria ligado uma caixa de som, em alto volume, para atrapalhar o trabalho do artista que se apresentava no local.
O músico teria ido até o grupo para pedir, educadamente, que eles baixassem o volume, o que desagradou o grupo. Eles teriam partido para cima da vítima com agressões físicas e verbais. Comerciantes locais teriam ajudado a vítima, que não reagiu.
Na Delegacia o músico confirmou os fatos e identificou um dos autores que teria cometido o crime de injúria racial. Recentemente houve uma modificação na Lei que equipara o crime de injúria racial ao crime de racismo, com pena de até cinco anos de reclusão e que não cabe fiança. Os outros três integrantes do grupo foram autuados por lesão corporal sendo que um deles, Militar aposentado, também foi autuado por resistência à prisão.
