InícioBlumenauRadialista e comentarista esportivo Nilson Fabeni morre aos 77 anos em Blumenau

Radialista e comentarista esportivo Nilson Fabeni morre aos 77 anos em Blumenau

Morreu nesta sexta-feira (5) em Blumenau, aos 77 anos, o radialista e comentarista esportivo Nilson Fabeni. Fabeni fez sua carreira no rádio da cidade e era conhecido como um dos maiores comentaristas esportivos de Santa Catarina, tendo trabalhado em rádios como Rádio Nereu Ramos, Rádio Clube e Rádio União de Blumenau.

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O velório de Fabeni ocorre no Crematório Neuhaus, e seu sepultamento está marcado para as 19h, no mesmo local. Ele deixa esposa, filhos e netos.

Carreira consolidada

Fabeni iniciou sua jornada no rádio em 1968. Ele foi descoberto enquanto divertia os colegas de trabalho, na empresa Garcia, simulando transmissões de jogos de futebol. “O pessoal se reunia na hora do café, e eu ficava simulando uma transmissão esportiva, um jogo de futebol”, contou Fabeni ao jornalista Vilmar Minozzo, durante entrevista ao programa Nossa Gente, da TV Legislativa de Blumenau, em 2013 (confira a entrevista completa abaixo).

Segundo ele, um dos colegas de trabalho era sonoplasta da Rádio Clube e o indicou a Evelásio Viera, proprietário da rádio. “Fui até lá e fiz o teste. Depois de um tempo, me chamaram. Comecei e fiquei 7 meses só aprendendo, como fazia rádio, locução”. Contratado, teve sua primeira experiência fazendo o plantão esportivo. “Depois me colocaram como repórter de campo, e estreei em um Palmeiras e Olímpico. Depois disso, toquei minha vida profissional”.

Apesar de ser identificado pelo envolvimento no esporte, Fabeni também atuou em outras áreas no jornalismo. Foi, inclusive, locutor, redator e coordenador de jornalismo de três rádios da cidade: a Rádio Nereu, na Rádio Clube e na Rádio União. Também trabalhou na Rádio Jornal (atual Rádio Itaberá), Rádio Unisul (atual Rádio CBN Vale do Itajaí), TV Galega e na assessoria de imprensa da Câmara dos Vereadores e da Prefeitura de Blumenau.

Relato de amigos

Amigo e companheiro profissional de Fabeni por muitos anos, Vilmar Minozzo lamentou o falecimento do comentarista. “Quando soube, me deu uma tristeza interior. Era um amigo, que me orientou no começo da minha jornada profissional”, conta. “Ele foi um grande profissional. Cheguei em Blumenau em 1986, com 19 anos, sem conhecer ninguém. Ele me acolheu, foi meu professor. Me incentivou, me ajudou“.

Minozzo, que está afastado da rádio enquanto se recupera das sequelas da Covid-19, lembrou dos conselhos do amigo, fiel companheiro durante as jornadas esportivas no passado. “Ele sempre me chamava para um canto e me orientava, me chamava a atenção”, disse. “E era bom de garfo. Adorava um bife à parmegiana. Sua primeira pergunta, quando íamos viajar para transmitir um jogo em outra cidade, era onde iriamos almoçar”.

Por fim, Minozzo destacou o lado profissional de Fabeni. “Ele era bom na escrita, na fala, e tinha um comentário muito técnico“, destaca. “Fazia uma leitura de jogo extraordinária, dava o contexto do jogo e o que poderia acontecer. Tinha visão de jogo, era muito gostoso escutar ele falando. Vivíamos juntos, e tivemos muitas histórias boas“.

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