Nova pista de atletismo.

Ampliação do campo.

Reforma na cobertura do ginásio.

Aumento na profundidade da piscina externa.

Construção de um parque.

Implantação de uma pista de caminhada.

De uma academia ao ar livre…

Muita coisa precisa ser feita.
Que não vai começar da noite para o dia.
Entre teoria e prática existe a burocracia.
Pois a transição entre FIESC e poder público continua.

Projetos.
Licitações.
Repasse dos recursos.
A entrega das chaves…

Até novembro – quando está previsto o pagamento dos R$ 30 milhões do governo do Estado e a contrapartida da prefeitura de R$ 1,3 milhão – nada deve sair do papel.
Nem mesmo a transferência, natural, da Secretaria Municipal do Esporte (SME), da Rua Alberto Stein para a Rua Itajaí.
Além da efetivação do Programa de Paradesporto que segue atrelado à Educação (SEMED).
A criação de uma nova pasta, está sendo articulada na Câmara de Vereadores.

Além de todos esses fatos citados, há o calendário de eventos do SESI.
Uma programação a ser seguida por quem ainda administra o lugar.
Pense na sua casa/apartamento.
O quão angustiante e demorado foi o processo até a entrada definitiva no novo imóvel.
Agora imagine os trâmites em um terreno de 320.000m².
Com uma área coberta e em atividades de mais de 22.000m².
Melhor não apressar o passo, não atropelar etapas, não se precipitar com expectativas.
Para não se frustrar.

Importante destacar que o Metropolitano, caso consiga o acesso, dificilmente vai conseguir disputar a Série A do ano que vem na cidade onde mora.
Na hipótese mais otimista, jogaria a Copa Santa Catarina, no segundo semestre.
Licitações duram em média de 30 a 90 dias.
Existe uma possibilidade de antecipação, caso a grama implantada seja sintética.

Em 2020, o clube gastou em Ibirama, cerca de R$ 400 mil.
Para jogar a segunda divisão.
Não custou mais porque a empresa Manoel Marquetti cedeu todo o maquinário.
E o próprio Atlético foi muito parceiro, afinal será beneficiado.

Todo o gramado vai precisar ser trocado.
E aumentado.
Serão 2,5 metros a mais atrás de cada trave.
Para ter as medidas oficiais 105m x 68m – a largura tem a metragem suficiente.

Sem contar a pista de atletismo.
Orçada em R$ 8 milhões.
Classe 2.
Para receber grandes eventos, inclusive o Troféu Brasil.
E ainda torneios sul-americanos.
Em junho, o Estádio Olímpico Nilton Santos, Engenhão, no Rio de Janeiro, recebeu a 41ª edição da principal competição de clubes da América Latina.
755 atletas.
123 clubes.
22 estados.
E o Distrito Federal.
O Esporte Clube Pinheiros SP foi o campeão geral – a Associação de Atletismo Blumenau (AABLU) terminou em 22º lugar no masculino.
No feminino ficou na 6ª posição.
Foi 8º colocado no geral.
Economicamente, o atletismo tem muito mais peso, nesse momento, do que o futebol.

Em setembro, Blumenau vai ser sede dos Joguinhos Abertos.
Cerca de 4 mil atletas, técnicos, árbitros e dirigentes estarão por aqui.
Por razões óbvias, o atletismo será em Timbó.
E o BMX/ciclismo, em Brusque, pois seguimos sem pista.

De qualquer maneira, se existe algo a ser feito com urgência é a reforma no enorme telhado do ginásio para estancar as goteiras que estão danificando o piso de madeira flutuante das duas quadras oficiais.

Aliás, o que pouca gente sabe, é que o local tem uma terceira quadra 40m x 20m para jogos de futsal e handebol, e tantas outras modalidades.

O espaço da ginástica, que já foi centro de referência nacional, necessita de reparos no teto, na fiação e no próprio tablado.

A piscina interna, semiolímpica, de 25 metros, em tese, não tem problemas.

Ao contrário da piscina externa, olímpica, com 50 metros, que tem 1,30 metro de profundidade.
A borda terá de ser levantada em 5 centímetros para se adequar às exigências da Federação Internacional de Natação (FINA).

Ainda na parte de fora, está prevista a construção de uma pista de caminhada de 1200 metros – onde a maior parte do trajeto se estende por aquela grande área da lagoa, que deverá fazer parte do parque.
É o básico que sabemos.

Outros R$ 20 milhões, também prometidos pelo governador, virão para a execução dessas e outras possíveis obras.
Se especula um aporte mensal de até R$ 4 milhões do Governo Federal para a manutenção.
Já que a ideia é se tornar um Centro Nacional de Treinamentos.
Confirmar, na verdade, o que o Complexo Esportivo já é.

Tudo, portanto e no entanto, está no campo das teorias.
Estrategicamente vai ser explorado na hora certa.
Em um movimento político natural.
Que não há como dissociar.
Assim como os personagens envolvidos.
Que brigaram por esse objetivo.
E merecem a valorização.
Ao mesmo tempo, a fiscalização.
Embora, convenhamos, esteja cada vez mais difícil.

Ao se referir exclusivamente ao esporte e lazer, espera-se discernimento na nomeação dos responsáveis de cada setor.
Profissionais capacitados.
Concursados, de preferência.
Sem filiação ou conchavo político-partidários.
Gente técnica.
Com credibilidade.
Que não vai estar preocupada em ser “o pai (ou a mãe) da criança”.