Um homem foi condenado a 12 anos de prisão na última sexta-feira (22), em Presidente Getúlio, por assassinato com motivo fútil. A condenação deve ser cumprida em regime inicial fechado, atendendo pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
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O crime aconteceu em novembro de 2014, em Vítor Meireles. Conforme os autos, Miguel Watras Primo matou Plínio José Lima com um tiro de pistola semiautomática na região torácica. De acordo com a acusação, o denunciado cometeu o crime porque Plínio mantinha uma relação íntima com Andréia do Nascimento – mesma mulher com que o réu se relacionava.
O júri reconheceu ainda a denúncia de que Miguel portava uma arma de fogo de forma ilegal, crime previsto pelo Estatuto do Desarmamento, somando à pena mais dois anos de prisão e o pagamento de 10 dias-multa (sendo estipulado o valor de meio salário mínimo à época dos fatos para cada dia-multa).
Outros crimes relacionados ao homicídio foram julgados durante o júri. A ex-esposa de Miguel e Andréia foram condenadas a 3 anos e 9 meses de prisão por oferecerem R$ 500 às moradoras da residência onde o crime aconteceu para que elas mentissem em depoimento. As penas podem ser substituídas pelas prestação de serviços à comunidade, na proporção de uma hora por dia de condenação, além do pagamento de cinco salários mínimos de multa.