Policiais de Santa Catarina atuam em conjunto em uma grande operação na investigação e buscas dos criminosos que assaltaram uma agência bancária em Criciúma na madrugada desta terça-feira (1). Em coletiva de imprensa no Sul do Estado, o governador Carlos Moisés disse que o ministro da Justiça, André Mendonça, e o secretário Nacional de Segurança Pública, coronel Carlos Paim, entraram em contato nesta manhã colocando as estruturas à disposição.
“Todo o Brasil tem seu olhar voltado pra Santa Catarina (…) Não estamos medindo esforços para uma resposta rápida a este triste episódio. O Governo do Estado segue empenhado na busca dos criminosos e para que ações como essas não se repitam em Santa Catarina”, declarou o governador. Duas pessoas focaram feridas, sendo um deles o policial militar Jeferson Luiz Esmeraldino, que passou por cirurgias e segue internado em estado grave.
Investigação
O presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial e Delegado Geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Paulo Koerich, relatou que todas as forças de segurança de Santa Catarina estão em estado de alerta. “A ação desta madrugada chama atenção pela ousadia e violência. As forças policias não irão tolerar as ofensivas, nós vamos prender todos os envolvidos nesse crime. E eles vão sentir o peso da mão do Estado”, afirmou Koerich.
O delegado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) Anselmo Cruz, que comanda as investigações, explicou que esse é considerado o roubo de maiores proporções da história de Santa Catarina. “Há uma mobilização policial muito forte nas buscas e, em paralelo a isso, já começou o trabalho de investigação. Estamos falando de pelo menos 30 criminosos, 10 veículos e armamento muito pesado”.
O perito-geral do Instituto Geral de Perícias, Giovani Eduardo Adriano, reforçou que uma série de profissionais está em Criciúma em busca de vestígios e evidências. “Nosso trabalho é coletar essas evidências. Qualquer informação que a população tenha sobre esse crime será util. Temos equipamento e material para combater esse tipo de crime e iremos trabalhar dia e noite para desvendar esse caso”.
O subcomandante-geral da PM, coronel Marcelo Pontes, contou que desde o início da ocorrência os policiais militares atuaram para preservar vidas e imediatamente acionaram todo suporte, inclusive de outros municípios da região. “Nosso trabalho agora é de buscar mais informações. Qualquer pessoa que tiver algum dado, viu alguma movimentação estranha, pode entrar em contato com 190”.
Além dos policiais catarinenses, há contatos e mobilização com as polícias de outros Estados, como do Rio Grande do Sul e Paraná, e com a Secretaria Nacional de Segurança, para a união e integração de esforços na ação policial, no Sul do Estado.