InícioEmerson LuisEsporte: 30 anos de comunicação. E de frustrações.

Esporte: 30 anos de comunicação. E de frustrações.

As decepções são na carreira profissional.

A maior riqueza que possuo, meus dois filhos, construí pelo envolvimento direto com a notícia – minha esposa é jornalista.

Nos conhecemos em uma redação.

Por isso só agradeço por ainda estar na ativa e ter liberdade e imparcialidade (profissional e partidária) para seguir expondo as feridas e sequelas do esporte blumenauense, decantado como referência nacional.

Museu Esportivo de Maringá. Foto: Internet

Quem vive de passado é museu.

É o que diz o ditado.

Então já aproveito o gancho.

O prometido Museu do Esporte que seria construído no ginásio Sebastião Cruz jamais saiu do discurso.

Temos pouco mais de uma dúzia de taças na recepção da Secretaria Municipal do Esporte.

Não deixe de acessar esse link para conhecer o trabalho do Museu Esportivo de Maringá PR, inaugurado em 2017.

Que não serve apenas para visitação.

Vai além.

Ginásio Sebastião Cruz. Foto: PMB

Já que o tema inicial é o Galegão, a reforma feita em 2008, se constitui, na minha visão, no maior empreendimento feito no esporte de Blumenau nos últimos 50 anos – até acredito que a letargia vai mais longe.

Valor da obra na época: R$ 5 milhões.

Arena Multiuso?

Não temos.

A maior de todas no estado, em Jaraguá do Sul, foi executada por R$ 17 milhões.

Vale a pena fazer um comparativo de preço e de estrutura e pesquisar o que cada uma oferece de retorno à cidade.

Mais detalhes sobre esse tema escrevi recentemente aqui no Portal.

Construção do Galegão no projeto original de Egon Belz. Foto: PMB

Verdade que as duas maiores conquistas nos últimos tempos foram no Galegão.

O título de campeão da Copa Santa Catarina de futsal de 2017.

E o acesso, o retorno da APAN à elite do voleibol brasileiro, em 2019.

Alguém vai lembrar do Parque Ramiro Ruediger.

Não esqueci.

Foi inaugurado em 1994.

Para o lazer.

Os benefícios que ele proporciona ao esporte são extraordinários.

Porém são uma consequência.

Parque Ramiro Ruediger. Foto: Internet

Nessa mesma linha temos o Parque das Itoupavas.

Mesmo assim não custa lembrar do desperdício de dinheiro público naquele local.

Já são mais de R$ 4 milhões de investimento como pode ser conferido nesta reportagem.

Em 2015, a RICTV Record (NDTV) fez uma matéria sobre a expectativa da sua inauguração (no ano seguinte).

O futebol é um caso à parte.

Produzi matérias sobre a conquista do Clube Atlético Metropolitano no Torneio de Lustenau, na Áustria, em 2007.

Do título do Blumenau Esporte Clube (que já era o genérico), na Série C de 2017.

E a comemoração da torcida do Metrô, desta vez no caneco e no retorno para a Série A de 2019.

É isso.

Campeão de uma competição de ponta, de elite, como sabemos, só em 1949 e 1964, com o Olímpico.

Como mostra a foto abaixo de 1995, deixei o rock and roll de lado, me concentrei na profissão, mas nada aconteceu nesse sentido.

Pelo contrário.

O Aderbal desapareceu.

O Sesi não aluga mais o campo.

Só piorou.

Em conversa com o jogador Biro Biro em 1995 no Estádio Aderbal Ramos da Silva. Foto: Arquivo Pessoal

O problema continua sendo o espírito.

Derrotista e acomodado.

Resignado com projetos básicos e triviais.

Um placebo disfarçado de virtude.

Confortavelmente entorpecido.

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