Silvestre da Rosa, de 62 anos, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (14) na cela onde estava no Presídio Regional de Blumenau. A informação foi confirmada pelo Departamento de Administração Prisional (Deap) à equipe do Portal Alexandre José. Ainda não há informações sobre como ele teria morrido. Ele estava preso no local desde sábado (12). Veja na nota oficial abaixo:

“O Departamento de Administração Prisional (Deap) informa que o interno Silvestre da Rosa foi encontrado sem vida na manhã desta segunda-feira (14), no Presídio Regional de Blumenau. Natural de Ipumirim, Silvestre da Rosa tinha 62 anos e estava preso por feminicídio. Todas as medidas legais e periciais já foram tomadas. Laudo do IGP vai indicar as causas e as circunstâncias da morte.”
O homem é o principal suspeito de ter matado com golpes de faca a ex-companheira, Margarete Zanella, de 50 anos. Após assassinar a mulher, ele mandou a foto do corpo para a filha dela e tentou tirar a própria vida. Silvestre chegou a ser encaminhado ao Hospital Santa Isabel, onde permaneceu na UTI sob custódia policial até sábado (12), quando recebeu alta e foi conduzido pelos policiais ao presídio.
O crime
A cuidadora de idosas, Margarete Zanella, foi morta a facadas dentro da própria casa, na Rua Sophia Striethorst, no bairro Água Verde, na manhã do dia 9 de setembro. Depois de cometer o crime, o assassino enviou uma foto do corpo para a filha mais velha da vítima. A informação foi confirmada pelo genro de Margarete, que prefere não ser identificado. O rapaz prestou depoimento à polícia para tentar ajudar a desvendar o caso. Ela tinha três filhos de um relacionamento anterior.
Vizinhos contaram à equipe do Portal Alexandre José que os envolvidos tiveram uma discussão. Depois, ouviram um grito da mulher e logo em seguida o crime foi descoberto. Um dos irmãos de Margarete também esteve na casa, que foi dos pais dele. Vilmar Zanella declarou em entrevista que o relacionamento da irmã com o ex-companheiro era conturbado e que ela disse que ele era violento. Familiares confirmam que o casal ficou junto por cerca de dez anos, até que Margarete decidiu se separar, após descobrir uma suposta traição, há cerca de três meses. Desde então, ele tentava reatar o relacionamento.