Reportagem atualizada às 18h10min.
Desde que o decreto de emergência por conta da Covid-19 entrou em vigor em Santa Catarina, as aulas foram suspensas nas redes municipal, estadual e particular de ensino, como método de prevenção para evitar a proliferação do novo coronavírus. A proibição foi estendida até 31 de maio. Por conta disso, um dos setores que têm sentido os impactos das escolas fechadas é o transporte escolar. Para se ter ideia, em Blumenau, são 350 pessoas que trabalham direta e indiretamente nas vans e ônibus, levando em média 1.800 alunos todos os dias.
Além disso, o setor turístico teve queda significativa, já que, mesmo flexibilizado, o isolamento social ainda é válido e muitas pessoas remarcaram as viagens durante o ano. Pensando em toda essa situação, os trabalhadores do transporte escolar, de turismo e fretamento, irão fazer uma manifestação pacífica na manhã desta terça-feira (5), a partir das 9h, em frente ao Parque Vila Germânica.
Haverá uma passeata com ônibus e vans saindo da Rua Humberto de Campos, próximo à passarela do Galegão, em direção à Rua 7 de Setembro, até o Terminal da Fonte, retornando pela Rua das Palmeiras, Avenida Beira-Rio, Avenida Martin Luther e Rua Antônio da Veiga.
Os profissionais da área têm sentido vários impactos negativos desde que o decreto entrou em vigor, como o atraso do pagamento das parcelas dos veículos e dos salários dos funcionários, além da taxas como alvarás, aferição de tacógrafos, IPVA, seguros dos veículos e a renda familiar, que ficou comprometida.
Com a manifestação desta terça, a categoria pede a negociação dos impostos municipais, estaduais e federais para pagamento ou redução após recuperação; o financiamento com carência mínima de seis meses a um ano com uma taxa digna que possa respeitar financeiramente o setor; e a liberação para trabalhar com a contrapartida das empresas se responsabilizam em ter os cuidados necessários.
Correção: Diferentemente do que havíamos informado anteriormente, os trabalhadores do transporte escolar, turismo e fretamento, irão promover a manifestação nesta terça. A ideia não é a volta às aulas, mas sim que o governo flexibilize o pagamento das taxas.
