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Esporte: Volta aos treinos. Tudo certo como dois e dois são cinco. Por Emerson Luis

Assim como todos os donos e funcionários de quadras de soccer, também fiquei frustrado com o veto do retorno do futebol.

Ando agoniado para bater uma bolinha.

Entretanto, apesar de compreender a indignação geral, considero a atitude correta.

No caso específico das patotas.

Sou contra. Hoje.

Amanhã. A favor.

Não consigo imaginar como seria a volta das peladas nesse momento.

Com regras. Com máscara.

Sem banho, sem resenha, sem churrasco.

Prefiro continuar em casa.

Donos e funcionários de soccer estiveram na capital essa semana. Foto: Divulgação

Por outro lado, a turma entendeu que não adianta só se manifestar publicamente.

Pediu auxílio aos políticos e gente ligada ao esporte com trânsito junto ao governador.

Ano de eleição.

Os caras estão famintos.

Já foram dois encontros com alguns representantes do futebol society blumenauense.

Que se animaram.

Depois de tanta coisa liberada, as escolinhas de futebol (muitas tem as quadras de soccer como sede), com todo cuidado, com trabalhos individuais, já poderiam estar na ativa.

Existe uma filosofia, um método de trabalho executado por professores capacitados.

Tanto é que foram criados dois precedentes.

Ou melhor: espelhos.

E é preciso reconhecer o que fizeram o Núcleo de Futebol Cristais que fica no Clube de Caça e Tiro Velha Central e a Apama no CSU Garcia.

Se baseando na liberação do treinamento funcional, recomeçaram os treinos.

Espaço reduzido.

Quatro meninos por sessão.

Tempo máximo de uma hora.

Mantendo distância.

Usando máscaras.

Treino da Apama no CSU Garcia. Foto: Reginaldo de Souza

Na firma, na redação, estamos todos usando a proteção.

É obrigatório, necessário, porém desconfortável.

Jogar futebol/futsal (qualquer modalidade) com máscara deve ser bem desagradável.

Se um atleta cansa, se sente sufocado, imagina um paladeiro de plantão.

Esporte de contato.

Como disputar uma partida (amadora ou profissional) sem marcar o oponente, sem dividir uma bola, sem tentar aplicar um chapéu, produzir uma jogada de efeito?

Lambreta são poucos que conseguem protagonizar.

Atleta do Grêmio passando pelo teste da Covid 19. Foto: jornalnh.com.br

A dupla grenal não deu um bom exemplo ao voltar ao batente na última terça-feira (5).

Até porque a curva da Covid-19 está ascendente.

E na véspera da chegada do frio.

Duvido que algum jogador esteja feliz com essa determinação.

Foram pressionados.

Cederam.

No fim, o que é certo, o que é errado?

O que pode, o que não pode?

Já não sei de mais nada.

Ou como escreveu Caetano e interpretou Roberto:

“Tudo certo como dois e dois são cinco”.

Caetano Veloso. Foto:vagalume.com.br

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