Foi basicamente o que afirmou o governador na coletiva de imprensa no início da noite dessa segunda-feira (4) para atualização dos números do coronavírus.
Carlos Moisés aproveitou o protesto de donos e funcionários de quadras de soccer que ocorreu na tarde de hoje, em Florianópolis, para reafirmar que a volta do futebol não depende dele, pois a tendência é de aumento do número de casos da doença com a chegada do frio.
Logo, rechaçou qualquer possibilidade da bola rolar antes de julho.
Isso vale para o Campeonato Catarinense e qualquer tipo de competição ou torneio, seja profissional ou amador.
E também para as escolinhas de qualquer modalidade e grupos de patota.

A reabertura das quadras de futebol society era a principal reivindicação dos manifestantes.
“Lamentável. Agora complicou de vez. Vamos ver quem vai conseguir ficar de pé e quem não vai. Estamos há mais de 40 dias fechados, sem faturamento. As contas estão vindo, a energia, o aluguel, foram feitos investimentos. A gente estava reivindicando esse retorno ao trabalho com responsabilidade, com os devidos cuidados. Algumas modalidades foram autorizadas a voltar, como vôlei e basquete que também são esportes de contato, mas nós não. A nossa situação está bem complicada”, afirmou Andy Machado, ex-jogador do Blumenau Futsal, que administra um empreendimento no bairro Itoupava Central.
Os organizadores acreditam que há em Santa Catarina um envolvimento direto e indireto de 1500 pessoas trabalhando com futebol de grama sintética.
Em Blumenau, estima-se que existam quase 100 quadras.
Tem muita gente perdendo o emprego e esse novo veredicto aumenta ainda mais a tensão no setor.