(Atualizado às 19h30)
Nesta terça-feira (28), o governo do Estado prometeu se pronunciar sobre o retorno – ou não – do futebol profissional.
A expectativa era que o governador falasse na coletiva realizada no começo da noite, mas Carlos Moisés não tocou no assunto, muito menos respondeu perguntas da Imprensa.
De qualquer maneira, a proposta da FCF foi indeferida, por meio dessa nota oficial:

Logo, a bola segue sem rolar.
A pressão é grande para que a Série A seja finalizada ainda neste primeiro semestre.
Após a reabertura de shopping centers, academias de ginástica e igrejas, dirigentes se animaram.
Esse veto foi um balde de água fria.
Tanto é que o presidente Rubens Angelotti deve convocar ainda hoje uma videoconferência com dirigentes das equipes da primeira divisão.
Até o regulamento da Série B (que deveria começar em 31 de maio) que interessa diretamente ao Clube Atlético Metropolitano deve mudar- pode ter turno único com os três primeiros colocados garantindo vaga na elite de 2021.
Todas as competições estão suspensas desde 16 de março.

A Federação Catarinense de Futebol produziu um protocolo de saúde e um plano de ação para viabilizar a retomada do estadual, com segurança e portões fechados, a partir de 16 de maio.
Trata-se de um documento de 27 páginas elaborado pelo médico Luis Fernando Funchal, do Avaí, com a participação do infectologista Valter Rotolo da Costa Araújo, de Florianópolis.
Ele detalha todas as ações que devem ser realizadas num clube, com procedimentos específicos para cada setor: da enfermaria à academia de ginástica; dos ambientes de concentração ao transporte dos jogadores para viagens, entre outros.

O formato das quartas de final e do mata-mata do rebaixamento marcava inicialmente jogos de ida e volta.
Os confrontos estão aqui assim como a classificação da 1ª fase.
Com todo esse atraso existe uma tendência para que sejam disputadas apenas as partidas de ida.
Acredito que o governo vai seguir com o veto.
É um palpite (que se confirmou).
Até porque serão abertos novos precedentes.
Para escolinhas, treinos (de todas as modalidades), patotas, torneios…

Empresários e professores estão assustados, passando por uma situação difícil, até porque muitos pagam aluguel.
Sei de pais que não deixaram de quitar a mensalidade do filho, bem como algumas patotas que com dinheiro em caixa, anteciparam o pagamento da quadra.
Mas tem também quem não quer conversa e ignora a chegada do boleto.
Evidente que pessoas perderam o emprego, tiveram o salário reduzido.
São compreensíveis algumas atitudes.
Não raro, o primeiro corte no orçamento é no lazer/esporte.

Em uma negociação tudo passa pelo bom senso.
Das duas partes.
Ambos precisam ceder.
A prioridade é manter o cliente.
Sempre.
Se bem que nem todo mundo tem jogo de cintura.

Os patoteiros também vivem a mesma angústia.
Loucos para bater aquela bolinha.
Agoniados para a resenha, a cerva e o churras do pós jogo.
E como sentimos falta da pelada e da amizade com alguns parceiros.
Como tudo na vida, só damos valor ao que temos depois que perdemos.
*ATUALIZAÇÃO*
Alguns esportes foram liberados.
Atividades que possuem contato físico seguem vetadas.
Detalhe que chama a atenção é a flexibilização de modalidades como basquete e vôlei, porém, com regras de higiene e distanciamento de 4 metros entre um praticante e outro.
O futevôlei também está livre.
Todos com máscaras.
Nesta quarta-feira (29), às 10h, diretores da Vila Germânica (responsável pelo Parque Ramiro) vão se reunir para buscar ajustes e tirar todas as dúvidas até porque tudo é muito dúbio.
Academia ao ar livre e as quadras de vôlei e tênis devem ser reabertas.
A pista de skate ainda não se sabe.
As quadras de areia e de concreto onde se praticam respectivamente o futebol e o beach tennis e o basquete seguem fechadas, assim como o playground.
