Risco de choque, perda de material, prejuízo financeiro e transtorno para a população. Estas são algumas das consequências dos furtos de equipamentos da rede elétrica que ocorreram nos últimos 30 dias na área de concessão da Celesc. A empresa contabilizou mais de 160 crimes deste tipo em todo o Estado. Transformadores de distribuição de energia, ramais de ligação e cabos de cobre de iluminação pública são os itens mais levados pelos criminosos.
Segundo relatos de gerentes de núcleos e unidades da concessionária, que atendem todas as regiões de Santa Catarina, os furtos aumentaram nesse momento de enfrentamento da pandemia de Covid-19, quando há pouco movimento nas ruas. “A empresa precisa gastar novamente com o item a ser restaurado ou trocado, além da mão de obra para restabelecer totalmente o sistema”, explica o diretor de distribuição da Celesc, Sandro Levandoski.
O diretor alerta para o perigo de choque no contato com a rede e pede que a população não se aproxime de cabos e fios soltos após as ações dos ladrões, até que a equipe da Celesc chegue ao local para avaliar a situação. “É importante que, na dúvida, as pessoas considerem a rede elétrica sempre energizada”, afirma o diretor.
O maior aumento na frequência destas ações foi registrado na região da capital catarinense, que contabilizou 64 casos em um período de um mês. O gerente do Núcleo Grande Capital, Renato Rolim, lembra que no mesmo período do ano passado a empresa registrou 24 ocorrências na área. Rolim ressalta, ainda, que os furtos causam transtornos para os consumidores que ficam sem energia elétrica até que o sistema seja reparado.
Como agir
As equipes da Celesc trabalham para restabelecer o sistema elétrico o mais rápido possível, principalmente em casos emergenciais, como estes de furto. É importante lembrar que, mesmo durante a pandemia da Covid-19, que obrigou grande parte da população a trabalhar de forma remota, o atendimento via call center para emergências da Celesc está funcionando e, nestas situações, é preciso contatar imediatamente a empresa pelo 0800 48 0196, além das autoridades policiais competentes.