Apesar da divulgação do plano de estratégico da retomada das atividades em Santa Catarina na última quinta-feira (26), o governador Carlos Moisés voltou atrás da decisão no último domingo (29) e anunciou que o comércio permanecerá fechado por mais uma semana, a partir de quarta-feira, dia 1º de abril. A restrição faz parte do isolamento social previsto em um novo decreto publicado nesta segunda-feira (30).
Segundo o comunicado, a renovação da quarentena atende às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção ao contágio por coronavírus. “Vidas não têm preço. A economia e os empregos nós poderemos recuperar, mas as vidas não. O momento é de ficar em casa”, ressaltou o governador, que se baseia na experiência de outras cidades e países.
Com isso, estabelecimentos que haviam sido autorizados a reabrir nesta quarta-feira (1º), terão que permanecer fechados, como academias, lojas, shoppings centers. Podem abrir as portas apenas os serviços considerados essenciais, como farmácias, supermercados, agropecuárias, distribuidoras de água e gás, funerárias, transporte de passageiros por táxi ou aplicativo, transporte e entrega de cargas, entre outros.
Restaurantes devem fechar ao público, mas podem manter serviço de delivery. Já aqueles que são localizados às margens das rodovias federais e estaduais podem atender os profissionais que trabalham em transporte de carga, materiais e insumos, mas não devem abrir o atendimento ao público geral. Eventos e reuniões de qualquer natureza, estão suspensos pelo período de 30 dias, contados a partir de 18 de março.
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Construção civil e obras públicas
Conforme sinalizou o governador Carlos Moisés no último domingo (29), as obras públicas de infraestrutura e conservação rodoviária serão mantidas, porém o setor da construção civil não está autorizado a operar em Santa Catarina na próxima semana. As lojas de materiais de construção podem vender, mas com as portas fechadas, com atendimento por telefone e entrega via delivery.
“A continuidade de obras privadas não está liberada, porque a gente entende que a construção civil também tem seus fatores de risco. Neste cenário, neste momento, a construção civil está com as atividades suspensas também”, declarou o secretário de Estado de Infraestrutura, Tiago Vieira, em entrevista à Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert).
