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Gastronomia: como você pode ajudar o pequeno empresário da sua região, por Juliana Fraga

A coluna dessa semana não poderia ser uma receita ou uma resenha de restaurante. Santa Catarina está em estado de emergência há uma semana, sendo que o prazo já foi prorrogado por mais sete dias, e só se fala em coronavírus pelo mundo afora. A pandemia chegou por aqui e tem nos preocupado principalmente pela incerteza do que vem pela frente. Não sabemos ainda quanto tempo vamos ter que ficar em casa, ou quando essa loucura toda vai passar e vamos poder voltar a viver nossas vidas normalmente.

Temos aqui na nossa região diversos tipos de trabalho: escritório, comércio, indústrias, fábricas, lavoura, serviços e profissionais autônomos. Nessa hora de crise, cada um, ou cada empresa, adotou o sistema que melhor funciona pra si, levando em conta os cuidados com os riscos de contágio dessa doença. Até o presente momento, quem é assalariado e consegue trabalhar de casa está em uma posição mais confortável, mas isso infelizmente é minoria. Muitas empresas não podem fechar as portas ou dispensar todo mundo, e com isso ainda temos muita gente se expondo ao risco invisível do contágio.

Uma questão que está sendo muito preocupante, pelo menos pra mim, é o caso dos trabalhadores autônomos (que não possuem renda fixa) e também do micro e pequeno empresário que precisa do seu negócio para sobreviver. Enquanto a gente espera que os governantes tomem medidas efetivas para ajudar essas pessoas, é importante pensarmos no que podemos fazer como indivíduo. E sim, tem formas de ajudar.

Uma delas é, se você pode (logicamente), continuar pagando os prestadores de serviço, mesmo tendo dispensado o trabalho deles por enquanto. Diaristas, babás, pet shop, enfim, serviços que você utiliza normalmente na sua vida, mas que dispensou por motivo de isolamento social. É importante ter em mente, que na maioria dos casos, essas pessoas precisam de uma renda que não virá, e não se sabe por quanto tempo.

Mercado Portugal. Foto: Divulgação

Outra forma de ajudar é usando os serviços de delivery, que vão manter funcionários de alguma forma, seja o entregador, o cozinheiro, seja o restaurante que você frequentava. O decreto estadual permite que estabelecimentos que fornecem alimentos continuem trabalhando com regime de entrega e isso é uma maneira de apoiarmos esse empresário. Um grande supermercado ou uma grande rede de fast food dificilmente vão “quebrar”, já o mercado na esquina da sua casa provavelmente sofrerá uma crise sem precedentes e talvez nem consiga se manter após tudo isso.

É hora de sermos solidários com o próximo, olharmos pra fora da janela e pensarmos em alternativas para manter nossas famílias seguras e também a saúde do próximo. Se você conhece algum restaurante que está trabalhando, algum pequeno produtor de hortaliças ou alguém que vende ovos ou leite, faça sua parte, compre dele, e mais: divulgue o trabalho dele. Poste nas suas redes, nos grupos de WhatsApp, incentive o consumo consciente do que é produzido ou comercializado localmente. Isso fará a diferença.

Aproveita esse texto e comenta aqui embaixo se você é um desses pequenos empresários. Deixe sua propaganda e telefone de contato para que mais pessoas conheçam sua iniciativa.

Texto escrito por JULIANA FRAGA

Juliana Fraga é jornalista e participou do MasterChef Brasil 6. Apaixonada por cozinha desde criança, valoriza ingredientes de boa qualidade e todos os seus hobbies rondam a gastronomia: desde inventar receitas com o que tem na geladeira a conhecer novos restaurantes e traçar o roteiro das férias baseado em bons lugares para comer.

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