InícioSaúdeCoronavírus: FIESC se posiciona sobre o funcionamento das indústrias

Coronavírus: FIESC se posiciona sobre o funcionamento das indústrias

Com o decreto de situação de emergência em Santa Catarina, que coloca a maioria dos serviços não essenciais e a população de quarentena, uma das principais dúvidas é sobre o funcionamento das indústrias. Em Blumenau, algumas empresas reduziram o número de funcionários, outras permanecem atuando normalmente. No Garcia, por exemplo, uma fábrica têxtil liberou parte dos colaboradores antecipando as férias coletivas.

Pensando em toda essa situação, a Federação das Indústria do Estado de Santa Catarina (FIESC), enviou uma nota à imprensa sobre a preservação dos empregos no Estado e os cuidados com o coronavírus. No comunicado, a federação pede que as empresas façam o máximo de esforço para reduzir a circulação de pessoas e que cada unidade considere outras formas de atuação dos funcionários como, por exemplo, o home office.

Veja na íntegra:

Neste momento grave, a FIESC se mantém solidária e atuante no sentido de defender a saúde da população e preservar empregos e empreendimentos, que são a base necessária para a recuperação da economia após a crise. Ao mesmo tempo em que as medidas possíveis para restringir a circulação de pessoas, como o decreto 515, devem ser tomadas e apoiadas, inclusive no setor industrial, é importante que já se inicie a reflexão a respeito das medidas para mitigar os impactos da crise.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, determinou a criação de uma central de suporte à indústria para orientar sobre a interpretação do decreto estadual, disseminar práticas para manter a produção e o respeito aos princípios jurídicos fundamentais e responder a dúvidas na área de gestão de pessoas.

Sobre o cumprimento do decreto, no que diz respeito ao funcionamento das indústrias, a FIESC orienta as empresas de que devem fazer o máximo esforço para reduzir a circulação de pessoas e preservação da saúde dos trabalhadores, especialmente dos que estão em grupos de risco. Avalia, contudo, que  as decisões para cumprir a preconizada “capacidade mínima de funcionamento” devem ser tomadas caso a caso, considerando a realidade das localidades e das empresas.

A FIESC também sugere que as empresas considerem em seus planos de contingenciamento instrumentos jurídicos, como banco de horas, home office, redução de jornada, antecipação de férias e outros previstos na legislação para momentos excepcionais como o atual.

“A indústria vai colaborar com o enfrentamento da crise para a preservação das vidas e, concomitantemente, fará todos os esforços para manter a produção de alimentos e produtos básicos consumidos pela população. A FIESC vai apoiar o segmento nesse sentido”, diz Aguiar.

“Neste momento o setor precisa seguir unido, atuando em sintonia com as autoridades de saúde. Ao mesmo tempo, a FIESC discutirá com o poder público medidas para mitigar os impactos do atual cenário, para que as empresas possam cumprir seus compromissos com os trabalhadores e com a sociedade.

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