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Apan faz final com o Botafogo, mas já se articula para a Superliga

No próximo domingo (14), às 19h, no Rio de Janeiro, a Apan disputa com o Botafogo, o título da Superliga B de vôlei masculino.

A final será em jogo único, de acordo com o regulamento.

Por ter terminado a fase de classificação (sete jogos) em 1º lugar, com dois pontos a mais do que os blumenauenses (19 x 17), o time carioca tem a vantagem de jogar em casa, com o apoio da sua torcida.

O ginásio Oscar Zelaya é acanhado, tem capacidade para 850 lugares, fica na sede do clube alvinegro, em General Severiano, no bairro Botafogo, Zona Sul do Rio.

No geral, envolvendo a 1ª etapa, as quartas de final e a semifinal, o Botafogo disputou 12 partidas. Foram 11 vitórias e uma derrota, para o Lavras MG (3 X 0), na semifinal.

A Apan jogou 11 vezes. O saldo é de 10 vitórias e uma única derrota, justamente para o Botafogo (3 x 1), como visitante, na 6ª rodada.

O Botafogo tem tradição no vôlei, já foi tetracampeão brasileiro na década de 70 (71, 72, 75 e 76).

Um dos destaques da equipe é o experiente Lorena, oposto de 40 anos, que já jogou no exterior (França, Porto Rico, Itália) e defendeu grandes clubes na Superliga (Montes Claros MG, Taubaté SP, Araçatuba SP, Sesi SP, Maringá PR).

O perfil do grupo é parecido com o da Apan, com a união da experiência e atletas da base, seguindo a filosofia de valorizar o jogador da casa.

O principal objetivo de Blumenau foi alcançado, mas todos vivem a expectativa da conquista do título, embora reconheçam o favoritismo do adversário.

O grupo segue a sua preparação até sexta-feira (12) já que no sábado (13) logo às 6h, embarca de Navegantes para o Rio de Janeiro.

Se perder tempo, a diretoria já se movimenta nos bastidores com reuniões com integrantes da comissão técnica e articula conversas com parceiros e patrocinadores visando a sua participação na Superliga.

Foto: Raphael Guilherme Moser

Pela projeção inicial, o clube vai ter de aumentar em pelo menos três vezes o seu orçamento anual que é de R$ 450 mil.

Para efeito de comparativo, o Anápolis GO, adversário que a Apan venceu na semifinal, investiu cerca de R$ 1 milhão de reais na montagem do elenco.

E na Série A, times modestos têm orçamentos de cerca de R$ 1,6 milhão, os que ficam na parte intermediária da tabela, R$ 3,5 milhões e os que brigam pelo título, R$ 5 a 7 milhões.

A ideia é manter todos os atletas e ainda buscar quatro reforços pontuais.

Serão 45 dias de muito trabalho nos bastidores e de planejamento para a disputa da duríssima competição, que ao contrário da segunda divisão, conta com jogos de ida e volta, turno e returno, com até 22 confrontos na fase de classificação.

A Superliga temporada 2019/2020 tem previsão para começar em outubro deste ano.

Nesta edição, são 12 participantes:

Caramuru (Ponta Grossa PR).

Corinthians SP.

Fiat/Minas MG.

Itapetininga SP.

Maringá PR.

Sada Cruzeiro MG.

São Francisco (Ribeirão Preto SP).

São Judas (São Bernardo do Campo SP).

Sesc SP.

Sesi RJ.

Taubaté SP.

Vôlei Renata (Campinas SP).

O campeão será conhecido em maio.

Caramuru de Ponta Grossa PR e São Judas de São Bernardo do Campo SP foram rebaixados. Serão substituídos por Apan e Botafogo.

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