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O BEC tem solução? Por Emerson Luis

DOMÍNIO
Fazia tempo que não via um time ser tão superior, amassar tanto um adversário, como o que fez o Fluminense diante do Blumenau. O placar de 3 x 0 até foi pouco por aquilo que produziu o time de Joinville diante da apatia do BEC, totalmente anulado.

NOCAUTE
É evidente que a expulsão exagerada do volante Fernando que não tinha cartão amarelo e ficou em campo apenas 8 minutos (entrou no intervalo no lugar de Ruhan que vinha sendo um dos jogadores mais regulares do elenco até então, mas que não se achou no jogo) influenciou de alguma forma, pois logo em seguida, o Fluminense fez 2 x 0 e matou de vez qualquer tipo de reação.

JUSTIÇA
De qualquer maneira, no 11 a 11, no mano a mano, o Blumenau poderia jogar até amanhã que não venceria o Fluminense – um time muito mais organizado, entrosado e motivado, que entrou em campo tranquilo, sem sofrer qualquer tipo de pressão. A vitória veio naturalmente.

REFLEXOS
Viton jogou sem centroavante fixo, de novo, pois Afonso segue machucado e Negreiros foi embora, detonando a atual diretoria – no caso a turma que faz parte do grupo de intervenção que assumiu no lugar de Wanderlei Laureth, que saiu escorraçado, como o grande vilão, o principal culpado por todos os problemas do clube, mas que deve estar dando risada nesse momento.

Foto: Victor Palmeira / Esporte em Foco

PRESSÃO
O treinador definiu dessa forma o clima fora de campo: “É coisa de louco o que acontece nos bastidores do BEC. O torcedor não tem ideia da pressão que os jogadores sofrem no dia-a-dia, sem falar na insegurança, porque de uma hora para outra, alguém está envolvido em uma lista de dispensas. A briga para ver quem manda mais é assustadora. Isso afeta o grupo ”.

TIROTEIO
Aliás, vou parar por aqui, não vou contextualizar, porque no fim, a gente acaba sendo usado e ainda passa por agitador, pois pretende esclarecer os fatos ouvindo os dois lados. É tanto rolo, troca de acusações, áudios de WhatsApp vazados, enviados para torcedores, integrantes da Imprensa, que deixam qualquer um louco – imagina quem respira essa atmosfera pesada. É muito desgaste. Todos têm suas vaidades, interesses, versões e razões. No fim, inevitavelmente, respinga no campo, reflete na arquibancada.

FANATISMO
O torcedor não aguenta mais essa guerrinha pelo poder. Seguem apoiando o time – independente de quem toca o clube, os mesmos de sempre, como a galera da BEC Manguaça e alguns fanáticos da velha guarda dos tempos do Aderbal. Até quando vai essa paixão ou amor, que muitas vezes se confunde com masoquismo, não sei.

FUTURO
O time tem mais dois jogos para cumprir (Barroso e Metropolitano). Terminar com vitória no clássico seria a única forma de alguém ainda acreditar no atual ou em novo projeto a curto prazo. O grande questionamento é de que forma esse elenco vai chegar no dia 8. Inteiro? Esfacelado? Precisando vencer para se livrar do rebaixamento? A ameaça ainda existe porque a diferença para Guarani e Operário é de cinco pontos (17 a 12). Melhor garantir pelo menos um pontinho em Itajaí.

PARCERIA
Um dos motivos da quebra de contrato com a Associação Amigos do BEC foi uma possível negociação que o interventor vinha propondo para terceirizar o Departamento de Futebol ou o clube como um todo, para a Copa Santa Catarina. Ouvi o áudio. Muita gente que mexe com futebol precisa colocar seus jogadores na vitrine.

TERCEIRIZAÇÃO
Teve um tempo em que não concordava com esse tipo de negociação (o Metropolitano fez isso em 2007 com um grupo de Criciúma), mas no caso específico do BEC, sou a favor.


Ontem (2) foram 174 testemunhas (106 pagantes). Renda de R$ 2.850. Eis o balancete do jogo enviado pelo assessor de Imprensa Thiago Cisilo Gomes.

Como fazer futebol desse jeito? Que eu saiba não existe nenhum milionário cobrindo esses buracos. Pelo contrário. Temos abnegados, muitos ainda nutrem amor pelo clube.

SOLUÇÃO

Dia 16 tem eleição. Alguém acredita em novidade, por exemplo, um empresário blumenauense disposto a assumir esse abacaxi? Duvido. Tendência do interventor Carlos Henrique Carneiro da Silva ser eleito presidente e “vender” o BEC para alguém que não dependa de renda e de público. É a única saída. Ou faz isso ou fecha as portas. Do jeito que está não dá mais.

Foto: Victor Palmeira / Esporte em Foco

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  1. Meu Amigo Emerson Luis, cometes apenas um Grande equivoco nos teus comentarios.De minha parte não ha interesses pessoais ou vaidades.Sempre servi aos Clubes da cidade sem nenhum ganho monetario ou pessoal,Na situação atual fui chamado para fazer a Gestão do Clube, encontrei e continuo encontrando uma bagunça, cheias de improbidades administrativas e Gestão Temeraria.Mas a imprensa não consegue ver e entender o que é certo e o que é errado.E ai estas pessoas se perpetuam no poder
    Não tenho e nunca tive interesses pessoais ou vaidades com relação ao futebol em Blumenau
    Me sinto triste e traido pelos fatos atuais

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